5.11.2009

Para pensar…

O tempo avança, não pára, não espera. Não espera por nós. A vida continua. Passam dias, semanas, meses, anos. Crescemos, mudamos… Adaptamo-nos a novas coisas, fazemos escolhas. Andamos atarefados, sem tempo por vezes para pararmos e pensarmos. Para relaxar.

Pois bem. Lanço-vos desta vez (desta vez porquê? Porque gostava de me propor a mim mesma cada vez que encontro algum pensamento publicar no blog, partilhando-o com vocês) um texto que faz pensar, um género de provocação que encontrei ao vaguear pela Internet.

Aos meus amigos

Um dia a maioria de nós irá separar-se.
Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das
descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos
tantos risos e momentos que partilhámos.
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia,
das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim . . . Do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso.
Em breve cada um vai para o seu lado, seja pelo destino,
ou por algum desentendimento, segue a sua vida. Talvez
continuemos a nos encontrar quem sabe . . . Nos e-mails
trocados. Podemos-nos telefonar, dizer algumas tolices . . .
Aí os dias vão passar, meses . . . anos . . . Até este
contacto tornar-se cada vez mais raro.
Vamo-nos perder no tempo . . . Um dia os nossos filhos
verão aquelas fotografias e perguntarão? Quem são aquelas
pessoas?
Diremos . . . Que eram os nossos amigos. E . . . isso vai doer tanto!
Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores
anos da minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes
novamente . . .
Quando o nosso grupo estiver incompleto . . . Reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo.
E entre lágrimas nos abraçaremos.
Então, faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele
dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado
para continuar a viver a sua vida isolada do passado.
E nos perderemos no tempo . . .
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo : Não
deixes que a vida passe em branco, e que pequenas
adversidades sejam a causa de grandes tempestades . . .
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem
morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se
morressem todos os meus amigos!”

Autor Desconhecido

3 comentários:

andré matos disse...

Um bonito texto, com uma bonita mensagem.

uma lição a ter em conta

obrigado pelo bonito post, isto ultimamente andava murchito.

:P

cris disse...

oh mê amore, vespera de frequencia de matematica e de zoologia, saturada de queimar pestana, passei por aqui para encontra algum conforto e deparei-me com isto, matas-me do coração xuxu...

Só vos posso dizer, que talvez por fazer um ano do nosso Maio que as saudades apertaram mais um bocadinho. Sei que nao deveria ser asim mas cada vez dói mais não ter o contacto convosco como tinhamos, cada vez doi mais ver que a nossa vida está cada vez mais longe daquilo que era.

Ainda me custa tanto pensar no futuro, porque o medo de esquecer os pormenores dos momentos vividos no passado é tão grande. Já diz a minha professora de Física: "a memória é muito selectiva!" e ainda bem que o é, pois sei que para mim, seleccionar-vos-ei como o auge da minha vida, o orgasmo =p

Custa-me pensar nos muitos que choraram e se abraçaram à quase um ano, das muitas promessas que têm vindo a ser esquecidas. Talvez seja natural, talvez seja saudavel que assim o seja, mas não consigo pensar dessa forma. Porque não há um dia em que não olhe pra voces na parede do meu refúgio aqui. Que todos os dias morro um bocadinho por dentro, por ser um dia a mais sem voces todos.

Já sabem que podem sempre contar comigo, estou a uma chamada de distância.

Conto ver-vos, geração abc daqui a 17 dias.

Beijos.
Incondicionalmente vossa, cris.

EpitaphA disse...

/Coral Arrepia.

=/

Isto é triste, mas é verdade. Vá lá que o dia 13 de Junho já aí está à porta =D =D