
Cada um, cria a sua realidade, aquilo a que chama vida, rotina, dia-a-dia. Quando a realidade de uns se torna semelhante à de outros cria-se um elo, uma ligação forte (ou não). Cruzei a minha, com alguma gente que conheci há bem pouco tempo.
Não vou ser, hipócrita e dizer que não significam nada para mim. São gente que a pouco e pouco, substituí o tempo que tinha antes para vocês, e que me rodeia agora todos os dias (o que não quer dizer necessariamente que vos tenha esquecido e não pense em vocês). É com eles que (provavelmente) irei viver bons ou melhores momentos como vivi. (E é errado pensar de outra forma).
É chato ter de ouvir pessoas que mal conhecemos. Gente que está connosco três ou quatro semanas, dizerem que somos “misteriosos” que “estes não somos realmente nós”. Mas quem são eles?
Eu sabia disso e estava consciente de que era verdade. Aquele não era eu. Continuar assim, era apenas adiar um problema. O que fazer? Mudar.
Apercebi-me disto, quando, levei Os meus colegas (Andreia e André) a almoçar lá a casa, a conhecerem o meu “poiso”. Então não é que, quando lhes mostrei o que fiz, e quem sou (mesmo) eles até gostaram? (ficaram, abismados com o esquema AC), adoraram conhecer a Sandra, e pouco a pouco tudo tem vindo a encaixar.
Sim, o passado (que não é assim tão passado) e o presente são conciliáveis.
Era à maneira, passar mais dois, três, cinco, vinte anos. A praticar ginástica, a ter más aulas com o Eddy, a ter aquela boa sensação de pôr os pés no praticável, com o ginásio cheio de gente. Era, e é bom. Anseio pelo dia em que se repita, e mal vejo a hora em que sentirei o mesmo.
Mas, sei que também um dia, será à maneira, passar dois, três, cinco, vinte anos. A fazer aquilo que me faz sentir bem. Sim, não o nego. Tenho professores que são igualmente interessantes, e pelo qual sinto uma admiração tremenda (quero falar como eles, ser como eles). Há mais para alem, do que conhecemos, do que os nossos olhos vêm. E isso não tem necessariamente de ser mau, provar isso, é excitante, é o começo de algo novo. (o que não quer dizer também que, invalide todos, e tudo o que me tem vindo a ser ensinado até hoje. Porque, a única coisa que trago efectivamente comigo, são as recordações, de tão bom que foi, e algum desejo de que sinta novamente o mesmo).
Quero crescer?
Não, nunca. Mas, tenho de o fazer… (é inevitável, e quem o contraria, sofre com isso).
É complexo, é deprimente (sim, é), e custa não ter a Mãe e o Pai a fazer do nosso dia melhor. Ao dizer “Tem um bom dia” ou “Como correu a escola hoje?” ou quem sabe a dar na cabeça pelo teste ter corrido mal. Agora és Tu a ter de ter esta conversa contigo mesmo, e a reflectir sobre o que fazes, ou tens a fazer. Não é fácil, mas entra nos eixos facilmente (no meu caso, tenho uma agenda). Como alguém sábio disse um dia: “O homem é uma criatura de hábitos” pois bem, é exactamente isso. Só temos de nos habituar.
A imagem inicial era escura. Não havia alguma referência do futuro, nem de o que seria. (Defendo a tese de que, o homem necessita de visualizar a sua vida, o local onde irá viver, as pessoas com quem se irá dar, o tipo de rumo que quer seguir). E sinceramente, no início isso não estava a acontecer. Primeiro porque era (e continua a ser) algo novo a cada hora que passa.
Mas se repararmos, onde começámos inicialmente, e onde estamos agora. Devemos aperceber-nos que fizemos uma longa caminhada (que ainda vai no seu começo). Nunca nós imaginámos estar onde estamos, chegámos não chegámos? Conseguimos, certo?
Então, porque não continuar?
Continuar a descobrir novos lugares, nova gente, a conhecer-nos a nós próprios?
“And anytime you feel the pain,
Hey, Jude, refrain,
don't carry the world upon your shoulders.”
Não vou ser, hipócrita e dizer que não significam nada para mim. São gente que a pouco e pouco, substituí o tempo que tinha antes para vocês, e que me rodeia agora todos os dias (o que não quer dizer necessariamente que vos tenha esquecido e não pense em vocês). É com eles que (provavelmente) irei viver bons ou melhores momentos como vivi. (E é errado pensar de outra forma).
É chato ter de ouvir pessoas que mal conhecemos. Gente que está connosco três ou quatro semanas, dizerem que somos “misteriosos” que “estes não somos realmente nós”. Mas quem são eles?
Eu sabia disso e estava consciente de que era verdade. Aquele não era eu. Continuar assim, era apenas adiar um problema. O que fazer? Mudar.
Apercebi-me disto, quando, levei Os meus colegas (Andreia e André) a almoçar lá a casa, a conhecerem o meu “poiso”. Então não é que, quando lhes mostrei o que fiz, e quem sou (mesmo) eles até gostaram? (ficaram, abismados com o esquema AC), adoraram conhecer a Sandra, e pouco a pouco tudo tem vindo a encaixar.
Sim, o passado (que não é assim tão passado) e o presente são conciliáveis.
Era à maneira, passar mais dois, três, cinco, vinte anos. A praticar ginástica, a ter más aulas com o Eddy, a ter aquela boa sensação de pôr os pés no praticável, com o ginásio cheio de gente. Era, e é bom. Anseio pelo dia em que se repita, e mal vejo a hora em que sentirei o mesmo.
Mas, sei que também um dia, será à maneira, passar dois, três, cinco, vinte anos. A fazer aquilo que me faz sentir bem. Sim, não o nego. Tenho professores que são igualmente interessantes, e pelo qual sinto uma admiração tremenda (quero falar como eles, ser como eles). Há mais para alem, do que conhecemos, do que os nossos olhos vêm. E isso não tem necessariamente de ser mau, provar isso, é excitante, é o começo de algo novo. (o que não quer dizer também que, invalide todos, e tudo o que me tem vindo a ser ensinado até hoje. Porque, a única coisa que trago efectivamente comigo, são as recordações, de tão bom que foi, e algum desejo de que sinta novamente o mesmo).
Quero crescer?
Não, nunca. Mas, tenho de o fazer… (é inevitável, e quem o contraria, sofre com isso).
É complexo, é deprimente (sim, é), e custa não ter a Mãe e o Pai a fazer do nosso dia melhor. Ao dizer “Tem um bom dia” ou “Como correu a escola hoje?” ou quem sabe a dar na cabeça pelo teste ter corrido mal. Agora és Tu a ter de ter esta conversa contigo mesmo, e a reflectir sobre o que fazes, ou tens a fazer. Não é fácil, mas entra nos eixos facilmente (no meu caso, tenho uma agenda). Como alguém sábio disse um dia: “O homem é uma criatura de hábitos” pois bem, é exactamente isso. Só temos de nos habituar.
A imagem inicial era escura. Não havia alguma referência do futuro, nem de o que seria. (Defendo a tese de que, o homem necessita de visualizar a sua vida, o local onde irá viver, as pessoas com quem se irá dar, o tipo de rumo que quer seguir). E sinceramente, no início isso não estava a acontecer. Primeiro porque era (e continua a ser) algo novo a cada hora que passa.
Mas se repararmos, onde começámos inicialmente, e onde estamos agora. Devemos aperceber-nos que fizemos uma longa caminhada (que ainda vai no seu começo). Nunca nós imaginámos estar onde estamos, chegámos não chegámos? Conseguimos, certo?
Então, porque não continuar?
Continuar a descobrir novos lugares, nova gente, a conhecer-nos a nós próprios?
“And anytime you feel the pain,
Hey, Jude, refrain,
don't carry the world upon your shoulders.”
(esta é a minha mais honesta opinião em relação àquilo que acontece)
Saudades de todos, um enorme abraço
3 comentários:
É bm ver k finalmente deixaste de ser (falta-me a palavra para te chamar burro de forma carinhosa) e começas-te a agir normalmente e a encarar a vida como um puto crescido! Ganhavas alguma coisa em não socializares e conheceres pessoas novas? Pois bem me parece k não, ainda bem que estás feliz e bem agora.
Connosco (geniozinhos abc) podes sempre contar e falar sobre tudo! Mas meu menino, no futuro quando precisares de emprego ou de uma opinião a nível profissional, vai- te dar mt jeito e vais agradecer bem o momento em deixas-t os teus novos colegas entrar na tua vida. Emprego e opiniões tb eu tas posso dar (e com mt gosto) mas acho que o "andré" e a "andreia" terão um papel mais pertinente...
Fazer novos amigos e sentires-t bem não ker dzr k nos tenhas esquecido ou que os momentos vividos já não tenham o msm significado, mt antes pelo contrário! Pds ter as duas coisas, acredita! Foram os momentos (muito bem) vividos k fizeram te ti parte daquilo que és, isto para te mostrar k eles estão sempre presentes e têm uma importância extrema, bastante visivel!
Adorei a tua opinião, julgo que é a de muitos. É a de aceitar que temos de voltar ao nosso eu com pessoas desconhecidas, que aos poucos, vamos descobrindo não serem assim tão más pessoas: aquela que parecia olhar-nos de lado já sorri, aquela que adora estar ali já não nos faz sentir assim tão mal, aquele que tem muitos amigos na faculdade já nos convida para entrar nas conversas, o outro que parecia uma criança já cativa com as conversas sensatas, aquele que não falava já nos convida para jantares em casa dele. Aos poucos, vamos criando ligações com eles, e eles connosco. E sei que seria muito pior se nos fechássemos e rejeitássemos a sua aproximação.
E isso não significa mesmo, que quando chego cá a casa, não queira muito mais estar convosco, que as vossas palavras sejam muito mais importantes, que a ansiedade que chegue sexta-feira não passe.
Acredito sinceramente, que vocês vão ser os amigos da minha vida, que serão vocês os primeiros que irei convidar para os dias mais importantes da minha vida.
Porque contigo, André, e com todos, ter-vos torna tudo mais simples. As viagens tornam-se menos duras e menos longas, tal como a de ontem. Que venham mais viagens como a de ontem, sim?
Beijinho.
Cheguei ao pé de ti. Estavas a escrever este post... "Vou lê-lo para ti!". Ouvi até ao fim.
Nesse dia respondi-te, "Tá tão racional. Faz-me confusão. Para mim, é impensável neste momento dizer isso."
Agora, vejo que é assim. Que tens toda a razão. A realidade é outra, é nova, é diferente. Com isso, surgiram pessoas novas no caminho. Neste caminho que nós traçámos.
Não dá para pôr as mãos nos ouvidos e não ouvir novas vozes, novos sons. Não dá para pôr as mãos nos olhos e tapá-los, enganando a nós mesmos, que o tempo parou e estamos no 12ºano.
E é mesmo. Não é por ter novos amigos, dar-me a novas pessoas, que vou deixar de vos ter no pensamento e no coração. "Cada pessoa que passa na nossa vida, passa sozinha, porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra. Cada pessoa que passa pela nossa vida passa sozinha, não nos deixa só, porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós."
A adaptação custa e ainda se faz sentir, mas chegou a altura de abrir estes olhos que não queriam abrir. Agora é ter força e seguir em frente.
E, vocês estarão sempre presentes, porque fazem parte de uma fase fantástica, que nos tornou um pouco de tudo o que somos hoje...
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